A busca pela aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é um desafio que exige dedicação e estratégia. Muitos candidatos se questionam qual das fases do exame é a mais difícil, afinal, ambas apresentam peculiaridades que demandam preparo específico. Em outras palavras, o caminho até a carteira da OAB é árduo, mas com a preparação adequada, totalmente possível.
Assim, é importante analisar as características de cada etapa para identificar os pontos que merecem maior atenção durante os estudos. Consequentemente, essa análise permite que o candidato direcione seus esforços de forma mais eficaz, aumentando suas chances de sucesso.
O que você vai ler neste artigo
Desafios da OAB
A complexidade do Exame da OAB reside na diversidade de temas abordados e na necessidade de adaptar a forma de estudo a cada fase. Além disso, a gestão do tempo e o controle da ansiedade são fatores comuns às duas etapas e que podem comprometer o desempenho do candidato.
Gestão do tempo e ansiedade
O tempo é um fator crucial em ambas as fases do exame. Com 5 horas para resolver as questões, é fundamental que o candidato tenha uma boa estratégia para otimizar seu tempo. Na primeira fase, são 80 questões objetivas, enquanto na segunda, há a necessidade de elaborar respostas dissertativas e uma peça processual. Essa diferença exige abordagens distintas na gestão do tempo.
Além disso, a ansiedade pode ser uma grande inimiga do candidato, independentemente da fase do exame. O nervosismo pode prejudicar a concentração e o raciocínio, levando a erros que poderiam ser evitados. Por isso, é fundamental desenvolver técnicas de controle da ansiedade, como exercícios de respiração e meditação.
Como é a 1ª fase da OAB?
A primeira fase do Exame da OAB é uma prova objetiva composta por 80 questões de múltipla escolha, cada uma com quatro alternativas. O conteúdo abrange diversas áreas do Direito, como:
- Direito Constitucional
- Direito Administrativo
- Direito Tributário
- Direito Penal
- Direito Civil
- Direito do Trabalho
- Direito Ambiental
- Direito Internacional
- Direito Empresarial
- Direito Financeiro
- Direito Eleitoral
- Direito Previdenciário
- Direito Processual do Trabalho
- Direito Processual Civil
- Direito Processual Penal
- Direitos Humanos
- Direito do Consumidor
- Direito da Criança e do Adolescente
- Filosofia do Direito
- Ética
As questões apresentam casos hipotéticos que exigem do candidato a capacidade de interpretar o tema jurídico e aplicar a legislação, jurisprudência ou doutrina ao caso apresentado. É importante ressaltar que nesta fase não é permitida a consulta a qualquer material, como o Vade Mecum.
Quais as dificuldades na primeira fase?
Muitos candidatos consideram a primeira fase a mais difícil do Exame da OAB. Isso se deve à necessidade de ter um amplo conhecimento das matérias cobradas e à limitação de tempo para resolver as questões. Além disso, a primeira fase possui uma alta taxa de reprovação. Em média, cerca de 80% dos candidatos são eliminados nesta etapa, o que reforça a importância de uma preparação eficaz.
A dificuldade da primeira fase reside na vastidão do conteúdo, exigindo do candidato um estudo abrangente e aprofundado de todas as áreas do direito. Além disso, a necessidade de resolver 80 questões em apenas 5 horas exige uma gestão eficiente do tempo e uma boa capacidade de concentração.
Como é a 2ª fase da OAB?
A segunda fase da OAB é composta por uma peça processual e quatro questões dissertativas. Diferentemente da primeira fase, o candidato pode escolher uma área do Direito para se dedicar. As opções são:
- Direito Administrativo
- Direito Civil
- Direito Constitucional
- Direito Empresarial
- Direito Penal
- Direito do Trabalho
- Direito Tributário
As questões dissertativas exigem respostas de até 30 linhas, com base em situações-problema ou questionamentos apresentados nos enunciados. Já a peça processual pode ser uma petição inicial, uma contestação, uma petição intermediária, um recurso ou um parecer. É fundamental que o candidato saiba identificar a peça cabível e desenvolvê-la de forma clara e coesa.
Nesta fase, é permitido o uso do Vade Mecum, o que facilita a fundamentação da peça e das questões. Contudo, a consulta deve ser feita apenas à legislação seca, sem anotações, comentários ou jurisprudências.
Dificuldades na segunda fase
A maior dificuldade da segunda fase está na elaboração da peça processual. Muitos candidatos enfrentam dificuldades por não terem experiência com a prática da advocacia. Além disso, a elaboração da peça exige domínio da estrutura, da argumentação e da linguagem jurídica, o que pode ser um grande desafio para muitos examinandos.
Apesar da permissão de consulta ao Vade Mecum, a elaboração da peça exige muito mais do que apenas conhecimento da lei. É preciso ter uma boa capacidade de interpretação, argumentação e escrita, além de conhecer a estrutura das peças processuais e saber identificar a peça cabível para cada caso.
Afinal, existe uma fase mais difícil na OAB?
Não há uma resposta definitiva para qual fase da OAB é mais difícil. A percepção da dificuldade é subjetiva e varia de acordo com a bagagem de cada candidato. Enquanto alguns encontram maior dificuldade na primeira fase, devido à amplitude do conteúdo, outros se sentem mais desafiados na segunda fase, pela exigência de habilidades de escrita e prática jurídica.
De qualquer forma, ambas as etapas demandam preparação e dedicação. É fundamental que o candidato identifique suas dificuldades e planeje seus estudos de forma estratégica, buscando o melhor desempenho em cada fase. Em resumo, a chave para o sucesso no Exame da OAB é a preparação adequada e o desenvolvimento das habilidades necessárias em cada etapa.
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