Medalhista de prata na OBMEP revela trajetória e desafios nos estudos

Dedicar-se aos estudos exige mais do que disciplina: é preciso ter propósito, resiliência e acreditar que o esforço diário constrói o caminho rumo à aprovação. Em tempos de concorrência acirrada nos vestibulares e concursos militares, cada conquista é reflexo de muito mais do que apenas horas diante dos livros.

Foi exatamente essa a trajetória de Eduardo Morgado, medalhista de prata na OBMEP – nível 3, que revela como superou as dificuldades iniciais para alcançar uma das premiações mais disputadas entre estudantes de todo o Brasil.

A origem da conquista: interior do Rio de Janeiro para o pódio nacional

Eduardo não mora em um grande centro urbano. Natural de São Pedro da Aldeia, interior do Rio de Janeiro, o estudante enfrentou uma série de limitações — desde a inexistência de cursinhos específicos na região até a carência de materiais especializados nas escolas locais. No entanto, ao descobrir a plataforma do Estratégia Militares através do Instagram, enxergou uma oportunidade real de competir em alto nível com estudantes de todo país.

Mesmo fora dos grandes centros, o ensino online abriu portas que antes pareciam inalcançáveis. Segundo ele, o banco de questões e os simulados semanais foram peças-chave para o desenvolvimento da sua performance: “Ao resolver questões avançadas com constância, mesmo com erros, eu aprendia mais do que só assistindo aulas.”

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Da dificuldade ao domínio: evolução no desempenho matemático

Quando iniciou sua preparação, Eduardo confessou estar longe de resolver questões mais complexas. Na primeira tentativa na prova da EPCAR, acertou 8 questões de matemática. Um ano depois, com o suporte oferecido pelos recursos online e simulados de concursos, saltou para 14 acertos. Mesmo com o aumento do nível de dificuldade na prova seguinte, ainda alcançou 12 questões corretas.

Essa trajetória mostra, na prática, que o sucesso não nasce do talento repentino, mas da prática diária e do enfrentamento constante de seus limites. A OBMEP foi a primeira olimpíada que resolveu confiar com seriedade. Ao conhecer os benefícios de uma medalha — inclusive como pontuação extra em universidades como USP, Unesp e Unicamp — decidiu investir na preparação.

A jornada OBMEP: da primeira fase ao reconhecimento estadual

Decidido a levar a OBMEP a sério, Eduardo começou a praticar com provas discursivas resolvidas de anos anteriores. “Não era apenas marcar um X e acertar. Eu precisava escrever meu raciocínio de forma clara e lógica para que qualquer pessoa pudesse compreender e validar meu pensamento”, revelou.

Esse exercício colaborou não apenas para a conquista do bronze nacional e a 12ª colocação entre escolas públicas não seletivas do estado do Rio, mas também para aprimorar suas habilidades matemáticas de modo geral, aplicáveis tanto em concursos quanto em vestibulares.

Durante a preparação, ele também observou como as Olimpíadas ajudam a desenvolver competências de estruturação lógica e clareza textual — fundamentos essenciais para redações, provas discursivas e entrevistas.

Apoio familiar e rotina intensa: pilares para o alto rendimento

Mesmo com dificuldades logísticas — como a necessidade de viajar cerca de 150 km até os locais de prova —, Eduardo contou com a presença constante da família, dos amigos e da namorada, que estiveram ao seu lado nas madrugadas de estudo, nas idas às avaliações e nos momentos de desânimo.

Ele não seguia uma rotina rígida por cronograma, mas cultivava o chamado “estudo livre”: aproveitava todos os momentos vagos ao longo do dia para revisar conteúdos ou resolver listas. “Se não estou na escola, estou estudando. Mesmo em datas como domingos ou Natal. A evolução é constante e não dá pra parar”, destacou.

Ele também mencionou a importância dos simulados semanais: eram ferramentas que não apenas o treinavam academicamente, mas também o preparavam psicologicamente para os desafios de provas longas e complexas.

Olimpíadas do conhecimento: porta para universidades e reconhecimento acadêmico

Uma das vantagens menos exploradas pelos estudantes é o peso que medalhas em olimpíadas podem ter no processo seletivo de universidades. Instituições como o IMPA e o novo Instituto de Matemática na cidade do Rio têm dedicado 80% das vagas a medalhistas da OBMEP e OBM.

Além disso, algumas universidades estaduais e federais já implementam sistemas alternativos de ingresso via pontuação em olimpíadas. Isso torna a OBMEP e similares não apenas competições acadêmicas, mas verdadeiras portas de acesso ao ensino superior de excelência.

O estudante converteu sua dedicação por matemática em um diferencial competitivo para engenharia e também para concursos militares, como o da EFOMM – para o qual está focado atualmente. O conhecimento adquirido por meio das olimpíadas serve de base sólida para o conteúdo das provas, especialmente nas áreas de álgebra, aritmética e análise combinatória.

Educação e inspiração: entre erros, acertos e disciplina

Ao ser questionado sobre a visão que os outros têm dele, como um “gênio” da matemática, Eduardo é categórico: “Não, eu sou dedicado. Nunca fui gênio. Aprendi matemática a base de muito erro e persistência. No início, não resolvia quase nenhuma questão difícil. Mas continuei tentando.”

Esse relato serve de inspiração para milhares de estudantes que hoje se cobram por resultados imediatos e desanimam frente aos primeiros fracassos. A verdade, como ensina Eduardo, é que toda evolução acadêmica exige enfrentamento, consciência dos próprios limites e esforço constante para superá-los.

Olimpíadas também para Humanas e Exatas

Atualmente, não só as áreas exatas oferecem olimpíadas com impacto acadêmico. Há competições como a Olimpíada de História, Geografia, Língua Portuguesa e outras. Cada uma delas oferece premiações, bolsas e até ingresso facilitado em instituições de renome.

Aos estudantes das mais diversas áreas, conhecer essas oportunidades representa um diferencial estratégico na hora do vestibular.

Disciplina e oportunidades para todos

A história de Eduardo Morgado não é uma exceção possível apenas a pequenos grupos. Ela mostra que mesmo vivendo fora dos grandes centros, com recursos limitados e sem o dom que muitos acreditam ser necessário, é possível competir de igual para igual com alunos de todo o Brasil.

A combinação entre ensino online, prática constante e apoio familiar foi determinante para sua trajetória. Sua medalha de prata na OBMEP é símbolo de uma jornada que envolveu superação, conteúdo de qualidade e coragem para enfrentar desafios cada vez maiores.

Para milhares de estudantes que estão nesta mesma caminhada de vestibulares, cursos militares e provas de excelência, o exemplo de Eduardo é mais do que inspiração: é um roteiro possível a ser seguido.

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