A aprovação em um concurso público para a Polícia Militar (PM) não se resume apenas ao desempenho nas provas objetivas e físicas. Uma etapa crucial, e muitas vezes subestimada, é a investigação social. Essa fase tem como propósito garantir que apenas candidatos com um perfil ético e moralcompatível com a função sejam admitidos na corporação.
Neste artigo, vamos detalhar como funciona a investigação social da PM, quais os critérios utilizados para avaliar os candidatos e o que pode levar à reprovação. Além disso, forneceremos dicas importantes para que você se prepare adequadamente e aumente suas chances de ser aprovado em todas as etapas do concurso.
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O que você vai ler neste artigo
Como funciona a investigação social?
A investigação social é conduzida por um órgão técnico da PM, geralmente composto por investigadores especializados, frequentemente denominados P2. O objetivo é analisar a fundo a vida pregressa e atual do candidato, em busca de informações que possam comprometer sua idoneidade moral e conduta social.
A análise abrange diversos aspectos da vida do candidato, incluindo:
- Antecedentes criminais;
- Conduta social;
- Histórico financeiro;
- Vida escolar e profissional;
- Informações em redes sociais;
- Referências de pessoas próximas.
Para coletar as informações necessárias, a investigação pode envolver:
- Consultas a bancos de dados;
- Entrevistas com o candidato;
- Entrevistas com pessoas do seu círculo social (vizinhos, empregadores, amigos).
Motivos de reprovação
A reprovação na investigação social pode ocorrer por diversos fatores, que demonstrem incompatibilidade com os valores e princípios da PM. Alguns dos motivos mais comuns incluem:
- Histórico criminal;
- Conduta social inadequada;
- Uso de substâncias ilícitas;
- Envolvimento com atividades criminosas;
- Problemas com a justiça;
- Conduta moral questionável;
- Informações falsas fornecidas durante o concurso.
O que pode reprovar na prática?
Para ilustrar melhor o que pode levar à reprovação, vamos detalhar alguns exemplos práticos:
- Antecedentes criminais: mesmo que não haja condenação, qualquer registro criminal ou boletim de ocorrência pode levantar suspeitas.
- Conduta social: posts e comentários ofensivos, discriminatórios ou que demonstrem condutas inadequadas nas redes sociais são avaliados negativamente.
- Histórico financeiro: dívidas pendentes, restrições no nome (SPC/Serasa) ou falta de comprovação da origem da renda podem levar à reprovação.
- Vida escolar e profissional: informações sobre a conduta no ambiente de estudo e trabalho também são analisadas.
- Entrevistas: entrevistas com pessoas próximas ao candidato podem revelar informações relevantes sobre sua conduta e caráter.
Dicas para evitar a reprovação
Para aumentar suas chances de aprovação na investigação social, siga estas dicas importantes:
- Mantenha uma conduta ética: demonstre respeito às leis, integridade e comprometimento com o serviço público.
- Mantenha um histórico limpo: evite envolvimento em atividades ilícitas e procure resolver eventuais problemas com a justiça.
- Seja transparente: informe todos os dados solicitados no concurso, mesmo que pareçam irrelevantes, para evitar omissões.
- Organize a documentação: prepare todos os documentos e certidões com antecedência para evitar surpresas.
- Mantenha a calma: a investigação social é uma etapa burocrática, e a organização e tranquilidade são importantes para o sucesso.
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