O que mais cai na prova da USP-RP em Gastroenterologia

Para quem está se preparando para a prova de acesso direto da USP-RP, entender os temas mais recorrentes em Gastroenterologia pode fazer toda a diferença. Este conhecimento oferece uma vantagem estratégica na organização do plano de estudo, direcionando o foco para os assuntos que têm maior chance de aparecer na avaliação.

O levantamento de dados referente ao período de 2017 a 2023 nos permite identificar que alguns temas específicos têm uma frequência notável nas provas. Estes dados são essenciais para priorizar o estudo e aproveitar melhor o tempo.

Neoplasias do Sistema Digestivo

Os cânceres do sistema digestivo são abordados em aproximadamente 19,05% das questões da prova. Esse número demonstra a importância de se aprofundar nas diferentes neoplasias que afetam órgãos como esôfago, estômago, intestinos, pâncreas e fígado. Cabe realizar uma ressalva: ainda que seja um tema bastante cobrado, a maior parte das questões sobre ele ocorreu em provas da banca anteriores a 2021.

O enfoque da banca tem sido avaliar particularidades do diagnóstico e do manejo, com destaque para as neoplasias de estômago, esôfago e intestino grosso.

Observe o exemplo de 2016:

Caso clássico de provável câncer retal! Conduta correta: alternativa A.

Intestinos

Este é o tema com maior incidência, representando 23,81% das questões. As Doenças Inflamatórias Intestinais têm se destacado nos últimos anos como um dos temas mais cobrados pela banca. É necessário conhecer as diferenças clínicas entre a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, e alguns conceitos sobre seu manejo.

Observe a questão de 2017:

Diante de um quadro de exacerbação aguda de retocolite ulcerativa que se apresenta de forma grave a moderada, a primeira escolha de tratamento seria por meio da utilização de corticoides sistêmicos para indução de remissão. Assim, dentre as opções, a melhor seria utilizar hidrocortisona, indicada na alternativa B.

Esôfago

As alterações patológicas e funcionais do esôfago representam 19,05% das questões. O estudo detalhado do esôfago requer atenção a uma série de condições clínicas.

1. Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE): Atenção com exames complementares indicados para o diagnóstico, e indicações de tratamento cirúrgico.
2. Distúrbios Motores: Acalásia tem sido um dos temas mais cobrados pela banca
3. Ingestão de Corpo Estranho: É essencial conhecer o manejo de tal urgência, com foco nas diferenças a depender do tipo de objeto ingerido e da localização em que esteja impactado.

Observe a questão de 2020:

Caso clássico de acalásia, cuja alteração manométrica típica consiste na aperistalse do corpo do esôfago, descrita em C, gabarito da questão.

Pâncreas

Tal como esôfago e neoplasias, o pâncreas aparece em 19,05% das questões, destacando sua relevância no estudo para a prova. O destaque principal tem sido a Pancreatite Aguda, em questões que enfocam o manejo de tal condição.

Observe o exemplo de 2021:

A questão apresenta caso clássico de pancreatite aguda, e solicita achados que indicam maior gravidade. Dentre as opções, a melhor resposta é indicada na alternativa D!

Hemorragia Digestiva

O manejo da hemorragia digestiva é abrangido em 14,29% das questões. Este tema exige um conhecimento aprofundado sobre as causas subjacentes e os métodos de intervenção.

• Hemorragia Digestiva Alta (HDA): Atenção com as diferenças de manejo entre os casos de HDA varicosa e não-varicosa, e com imagens de endoscopia digestiva alta
• Hemorragia Digestiva Baixa (HDB): Destaque para a investigação diagnóstica e o manejo geral.

Observe a questão de 2020, sobre um cenário frequente de atendimento de clínica médica do hospital terciário:

Em pacientes com hemorragia digestiva alta varicosa, com cirrose, é essencial incluir, entre as condutas medicamentosas, a profilaxia da peritonite bacteriana espontânea, que pode ser realizada com norfloxacino. Assim, gabarito: alternativa B.

Levantamento completo de Gastroenterologia

Confira os dados de 2017-2023 com as subdisciplinas:

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