O que mais cai na prova da USP-SP em Ginecologia

A preparação para a prova de residência médica na USP-SP é um desafio significativo para muitos estudantes de medicina. A instituição é renomada por seu rigor e pela qualidade de sua formação, o que se reflete também em suas provas de ingresso. Uma das áreas importantes que precisa de atenção especial é a Ginecologia, abrangendo temas diversos que frequentemente aparecem nas provas.

Principais temas de Ginecologia nas provas da USP-SP

Ginecologia Endócrina

A Ginecologia Endócrina é o tema mais recorrente nas provas de Ginecologia da USP-SP, sendo responsável por 40,96% das questões. Essa área abrange o estudo dos hormônios femininos e suas implicações na saúde reprodutiva e geral das mulheres. Entre os tópicos mais importantes, destacam-se:

• Amenorreias: Uma particularidade da banca tem sido a cobrança frequente de casos clínicos sobre amenorreia.
• Menopausa e Climatério: As provas da USP-SP têm trazido, praticamente uma vez ao ano, questões sobre a terapia hormonal no climatério, com foco em suas indicações e em seus benefícios e malefícios.

Observe a questão a seguir, que exemplifica as questões de Climatério cobradas pela banca:

Conceito básico e essencial, Coruja! Via transdérmica = menos risco trombogênico. Portanto, gabarito: alternativa B.

Oncologia Ginecológica

A segunda maior frequência de questões pertence à Oncologia Ginecológica, com 14,46%. O foco principal aqui são os protocolos de rastreamento, métodos diagnósticos e o manejo de neoplasias dos órgãos reprodutores femininos. Este tema inclui:

• Câncer de Colo de Útero: Rastreamento se destaca como tópico mais cobrado.
• Câncer de Endométrio: Diagnóstico inicial e conceitos básicos têm sido o foco.
• Câncer de Ovário: Questões conceituais sobre os vários tipos de câncer de ovário, métodos diagnósticos e clínica típica têm sido frequentes.

As questões sobre câncer de ovário costumam trazer um estilo mais conceitual. Observe:

Note que a questão não depende de raciocínio sobre casos clínicos complexos, e sim apenas de conhecer um conceito básico do teratoma – o risco de torção. Assim, gabarito: alternativa D.

Infecções em Ginecologia

Infecções em Ginecologia correspondem a 12,05% das questões. A abordagem desse tema inclui as ISTs, as Vulvovaginites e a Doença Inflamatória Pélvica.

• Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): Doenças causadoras de úlceras genitais (sífilis, herpes, etc.) e causas de corrimento (infecção por clamídia ou gonococo) se destacam.
• Vulvovaginites: Trata-se de um tema cobrado com mais detalhes pela USP-SP do que é habitual nas provas de acesso direto!
• Doença Inflamatória Pélvica (DIP): Etiologia, diagnóstico e manejo clínico.

Observe a questão de 2019 sobre corrimento vaginal fisiológico cobrada pela banca:

O enunciado causa confusão com a hipótese de vaginose bacteriana, o que levou a questão a ter um alto índice de erros. Nesse caso. porém, por ser um provável corrimento fisiológico, espera-se um pH próximo a 4,5 – gabarito: alternativa B.^.

Mastologia

As questões de tal área compuseram 12,05% das questões nos últimos anos. Aspectos chave incluem:

• Câncer de mama: Indicação de exame adequado para rastreamento ou diagnóstico de câncer de mama, e o tratamento em detalhes têm sido o foco principal da banca.
• Alterações Benignas das Mamas: Quadro clínico típico e manejo dessas condições têm sido o foco da banca.

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Levantamento completo

Confira os dados de 2017-2023 com as subdisciplinas:

Conclusão

A preparação para a prova de residência médica na USP-SP exige um estudo detalhado e focado nos temas mais recorrentes em Ginecologia. Ao priorizar áreas como Ginecologia Endócrina, Oncologia Ginecológica, e Infecções em Ginecologia, o estudante maximiza suas chances de êxito. 

A dedicação ao estudo destas áreas deve ser meticulosa, aproveitando materiais atualizados e de qualidade. Assim, o candidato estará bem posicionado para alcançar os melhores resultados e iniciar uma carreira promissora na medicina.

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