Com dedicação extrema e uma trajetória inspiradora, Luiza Temponi conquistou mais de 80 medalhas em olimpíadas científicas nacionais e internacionais. Sua história mostra que, mais do que talento, consistência, estratégia e paixão pelo aprendizado são fatores decisivos para atingir resultados de alto nível acadêmico.
Além de aprovada com destaque na USP e aluna da Turma ITA presencial do Estratégia, Luiza também atua como mentora de olimpíadas. Sua jornada impressiona e motiva estudantes em busca de desenvolvimento e desempenho nas maiores provas do país.
O que você vai ler neste artigo
Início da jornada nas olimpíadas
Luiza começou sua trajetória olímpica ainda no ensino fundamental. A primeira participação ocorreu em 2017, na Olimpíada Canguru de Matemática. Sua inscrição surgiu de forma casual, mas marcou um divisor de águas. Após resultados promissores e uma medalha de ouro surpreendente, a jovem percebeu que poderia alcançar muito mais dentro da matemática competitiva.
O reconhecimento naquele primeiro ano foi essencial. Houve cerimônia de premiação e apoio escolar, elementos que motivaram Luiza a manter esse caminho. A partir dali, iniciou-se um envolvimento cada vez maior com provas como a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), que se tornou sua base para experiências mais complexas.
A virada de chave veio com o apoio decisivo de um professor que identificou sua afinidade com a lógica e ofereceu acompanhamento com desafios extracurriculares. Assim, Luiza começou a estudar provas anteriores, ler livros como “Círculos Matemáticos – A Experiência Russa” e explorar conteúdos além do currículo convencional.
Diversificação e estratégia de preparação
Algo que diferencia a história de Luiza é sua atuação multidisciplinar. Ao entrar no ensino médio, ela passou a competir também em olimpíadas de química, física, biologia, astronomia, linguística, entre outras. A chave para esse desempenho? Estruturação dos estudos e compreensão do estilo de cada prova.
Suas conquistas passaram por olimpíadas como:
- OBMEP e OBM (Matemática)
- OBB (Biologia)
- OBF e Torneio Feminino de Física (Física)
- OBQ e OMQ (Química)
- OBA e Seletiva de Astronáutica (Astronomia)
- OMU (Matemática – Unicamp)
- YPT (Física Experimental)
- Olimpíada Nacional de Linguística
Ela encarou cada desafio não apenas como uma competição, mas como um espaço de aprendizado profundo. A preparação envolvia:
- Estudo intenso de provas anteriores.
- Leitura de livros acadêmicos e materiais específicos da disciplina.
- Participação em grupos de estudo e mentorias.
- Acompanhamento com professores especializados.
Na olimpíada de física experimental (YPT), Luiza vivenciou o ambiente real de pesquisa científica, construindo e testando hipóteses com rigor técnico. Isso ilustra o quanto competições bem estruturadas antecipam experiências da vida universitária e profissional.
Superando limites e valorizando a persistência
Por trás de cada medalha, houve obstáculos. Luiza relata ter ficado dias numa mesma questão de matemática sem chegar à solução. Também enfrentou frustrações ao não avançar em seletivas internacionais e ter resultados abaixo do esperado após meses de estudo. Apesar disso, jamais recuou — aprendeu a usar os momentos de insucesso como motor para vencer as próximas etapas.
Ela destaca a importância da maturidade emocional para lidar com os altos e baixos e reconhece que nem sempre o aluno mais premiado é o que tem maior conhecimento, mas sim aquele que soube lidar melhor com o estilo da prova no dia. Por isso, reforça:
“Você não vai ganhar medalha todo ano, mas se continuar tentando, sua experiência aumenta. Persistência é o principal diferencial.”
Além disso, ela reforça que o verdadeiro ganho das olimpíadas está no processo: o desenvolvimento cognitivo, o amadurecimento pessoal, a autodescoberta e as oportunidades construídas.
O impacto das olimpíadas na vida acadêmica
A participação contínua em olimpíadas científicas abriu muitas portas para Luiza Temponi. Seu envolvimento lhe garantiu:
- Aprovação em diversas universidades por meio de vagas olímpicas (sem vestibular)
- Bolsa de estudos na Estratégia Turma ITA
- Convites para iniciação científica e pesquisa experimental
- Participação em projetos voluntários, mentorias e eventos acadêmicos
- Rede de contatos com estudantes que hoje estudam em instituições como MIT, Harvard, Stanford, Unicamp, entre outras
Dentre as universidades aprovadas por meio das olimpíadas, destacam-se:
- USP (Matemática)
- UNESP (Medicina e Engenharia Química)
- UNICAMP (Curso 51)
- UFMS (Engenharia Elétrica)
- UFABC
Ela cita que, só com certificados e histórico olímpico, foi possível ser aceita em seleções de alto prestígio sem necessidade de vestibular tradicional.
Apoio familiar e estrutura como base
Outro ponto central em sua trajetória foi o suporte familiar e institucional. Embora muitos momentos exigissem estudo individual e foco solitário, o incentivo e a confiança dos pais e professores foram pilares. Desde mensagens antes da prova até presença em premiações, esses pequenos gestos ajudaram Luiza a se manter firme no propósito.
Para quem deseja seguir trilhas parecidas, sua dica é: procure preparações estruturadas, como cursos voltados às olimpíadas. Ter um material organizado, plano de estudo direcionado e professores experientes acelera os resultados e evita desperdício de tempo com métodos ineficazes.
Ela indica iniciativas como a Turma ITA do Estratégia e os novos cursos para olimpíadas científicas como ferramentas valiosas para estudantes que buscam alto desempenho.
O papel das olimpíadas no futuro acadêmico
Luiza enxerga as olimpíadas não apenas como mérito ou competição, mas como parte essencial da construção de uma trajetória acadêmica sólida e respeitada. As experiências vividas nas provas e nos bastidores das competições proporcionam uma visão aprofundada sobre as áreas científicas e ajudam na escolha do futuro profissional com mais segurança.
Além disso, ela ressalta que universidades internacionais valorizam esse perfil. É comum ver alunos premiados nas olimpíadas sendo aceitos em institutos como o MIT, Harvard e Caltech, com bolsas integrais. Isso porque essas instituições olham além das notas — elas buscam paixão, dedicação, criatividade e trajetória consistente.
Conclusão
Luiza Temponi é prova viva de que excelência acadêmica pode ser conquistada com perseverança, organização e paixão pela aprendizagem. Mais do que as 80 medalhas, sua trajetória revela a evolução de uma estudante determinada, que aproveitou cada oportunidade para crescer, se reinventar e impactar positivamente quem a acompanha.
De candidata despretensiosa na primeira olimpíada à mentora preparada e campeã reconhecida, sua história inspira milhares de estudantes e reforça que o verdadeiro prêmio é o conhecimento adquirido, os sonhos realizados e o legado construído a cada passo.