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Resumo: Placas Tectônicas para o Enem

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As placas tectônicas são um elemento fundamental para entender a dinâmica da superfície terrestre. Originada do grego, a palavra “tectônica” significa “construir”, refletindo a maneira como essas placas moldam o planeta. As placas tectônicas são blocos rígidos que compõem a camada externa e sólida da Terra, chamada de litosfera.

Essas placas incluem tanto o fundo dos oceanos, como a Placa do Pacífico, quanto o “assoalho” dos continentes, como a Placa Sul-Americana.

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Como surgiram as Placas Tectônicas

A teoria das placas tectônicas começou a tomar forma no início do século XX. Em 1913, o geógrafo e meteorologista alemão Alfred Wegener apresentou a teoria da Deriva Continental. Segundo essa teoria, há milhões de anos, existia um único supercontinente chamado Pangeia. Posteriormente, a Teoria das Placas Tectônicas foi refinada e afirmava que a crosta terrestre é segmentada em grandes blocos semi-rígidos. Esses blocos, ou placas, abrangem tanto os continentes quanto o fundo dos oceanos e deslizam sobre o magma devido às forças internas da Terra.

Tipos de Placas Tectônicas

O planeta Terra possui 52 placas tectônicas, das quais 14 são consideradas principais e 38 menores. As mais conhecidas incluem:

  • Placa Sul-Americana: Cobre a América do Sul e se estende até a Dorsal Mesoatlântica.
  • Placa de Nazca: Localiza-se ao oeste da Placa Sul-Americana; o encontro entre essas duas placas formou a Cordilheira dos Andes.
  • Placa do Pacífico: Cobre grande parte do Oceano Pacífico e seu limite com a Placa Norte-Americana gerou a falha de San Andreas.
  • Placa Euro-Asiática: Engloba parte da Eurásia e faz fronteira com diversas outras placas, incluindo a Africana e a Indiana.

Outras principais placas tectônicas incluem a Placa Norte-Americana, Placa Africana, Placa Indiana, Placa Arábica, Placa de Scotia, Placa Australiana, Placa de Cocos, Placa das Filipinas, Placa das Caraíbas, Placa Juan de Fuca e Placa da Antártida.

Espessura e mobilidade das Placas Tectônicas

A espessura das placas tectônicas varia. Nas regiões oceânicas, são mais finas, com espessuras que variam entre 10 km nas dorsais até algumas dezenas de quilômetros. Em contraste, as regiões continentais têm placas mais espessas, que podem chegar a até 250 km de espessura. As placas estão assentadas sobre o manto terrestre, que possui um comportamento pastoso, permitindo que as placas se movam, afastem-se ou se choquem nas zonas de contato.

Consequências do movimento das Placas Tectônicas

O movimento das placas tectônicas pode gerar diversos eventos geológicos, como:

  • Montanhas e bacias geológicas: Formadas através do movimento e interação das placas.
  • Terremotos: Ocorrem quando há uma liberação súbita de energia devido ao movimento das placas.
  • Vulcanismo: Resulta do movimento das placas que permite a ascensão do magma à superfície.
  • Tsunamis: Podem ser gerados por terremotos submarinos, resultado do movimento das placas.

A Tectônica: área de estudo

A Tectônica é o ramo da geologia que estuda os processos mecânicos responsáveis pelas deformações da litosfera. Inclui o estudo das estruturas resultantes desses movimentos. Essa área científica recebeu um grande impulso com a adoção da teoria da tectônica de placas, que explica de maneira incisiva a dinâmica de transformação da crosta terrestre.

Placas Tectônicas no Brasil

O Brasil está localizado no centro da Placa Sul-Americana, que possui uma extensão de 43,6 milhões de quilômetros quadrados e cerca de 200 km de espessura. Esta localização central significa que o Brasil não sofre com abalos sísmicos significativos, visto que está distante das zonas de encontro ou separação das placas.

Considerações Finais

Entender as placas tectônicas é crucial para compreender a dinâmica da Terra. Desde a formação de montanhas até os terremotos e vulcões, o movimento dessas placas determina várias características geológicas do nosso planeta.

Estudar essa matéria não só oferece uma visão fascinante do nosso mundo, mas também prepara os estudantes para enfrentar questões complexas no Enem.

Com um bom domínio sobre placas tectônicas, é possível não só responder às questões do exame, mas também entender melhor os fenômenos naturais que ocorrem ao nosso redor.

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