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Neurologia: o que é, residência, atuação, remuneração e mais!

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Neurologia: o que é, residência, atuação, remuneração e mais! — Confira um guia completo sobre a Neurologia, incluindo informações sobre a residência médica, áreas de atuação, salário e muito mais!

A neurologia, que estuda o sistema nervoso central e periférico, incluindo os músculos, é uma especialidade médica complexa e intrigante, que abrange o diagnóstico e tratamento de uma ampla gama de doenças, tanto frequentes como extremamente raras. No entanto, conquanto seja um campo médico fascinante, escolher a neurologia como sua especialidade médica requer uma consideração cuidadosa. Este guia fornece uma visão completa da neurologia, abordando tópicos como a formação e exigências de residência médica, áreas de atuação, remuneração e muito mais.

Este guia é perfeito para qualquer pessoa interessada na neurologia como uma carreira médica. Afinal, é uma decisão que deve ser tomada com conhecimento adequado sobre o que a especialidade envolve. Do processo de seleção para a residência médica em neurologia à rotina desafiadora desta área, a remuneração e as oportunidades de carreira, cobrimos todos os aspectos pertinentes em detalhes substanciais.

Portanto, seja você um estudante de medicina buscando um caminho para seguir ou alguém simplesmente interessado nesta intrincada especialidade médica, convidamos você a explorar este guia e descobrir o que significa realmente fazer parte do mundo da neurologia.

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O que é a Neurologia?

A neurologia configura-se como a especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico e tratamento de doenças e disfunções que afetam o sistema nervoso, englobando o cérebro, a medula espinhal, os nervos e a musculatura.

Fundamentos da Neurologia

Originária de uma combinação entre a fisiologia e a anatomia, a neurologia busca compreender os mecanismos pelos quais o sistema nervoso opera, assim como as patologias a ele relacionadas.

Essa especialidade, dotada de uma complexidade ímpar, desempenha papel vital na medicina, visto que o sistema nervoso é o grande regulador das funções corporais, incluindo o comando das sensações, movimentos e cognição.

A Diversidade de distúrbios Neurológicos

Os distúrbios neurológicos apresentam-se sob diversas formas, desde cefaleias como a enxaqueca, até condições mais severas, a exemplo de doenças neurodegenerativas – Parkinson e Alzheimer – e acidentes vasculares cerebrais. Além disso, condições como epilepsias, neuropatias e escleroses fazem parte do rol de enfermidades tratadas pela neurologia.

O Neurologista: perfil e habilidades

O neurologista emerge, neste contexto, como um profissional altamente capacitado, cujo perfil está centrado na habilidade de solucionar enigmas diagnósticos complexos, bem como na destreza para propor terapêuticas adequadas. Este médico necessita de uma atualização constante, dado o ritmo acelerado de novas descobertas e tratamentos na área.

Contribuições interdisciplinares na Neurologia

Uma prática neurológica bem-sucedida frequentemente requer colaboração interdisciplinar, interagindo com especialidades como neurocirurgia, psiquiatria, fisioterapia e outras, a fim de promover uma assistência mais ampla e eficaz. A neurologia, portanto, configura-se como um campo médico essencialmente cooperativo.

Formação continuada em Neurologia

Após a graduação em Medicina, o médico deverá realizar uma residência médica em Neurologia, que o capacitará a lidar com a gama de afecções neurológicas. Durante este período, o neurologista em formação adquire conhecimentos aprofundados acerca do funcionamento e das patologias do sistema nervoso.

Avanços contemporâneos em Neurologia

A neurologia contemporânea é marcada por avanços expressivos em diversos setores, tais como a neurogenética, que traz luz sobre doenças hereditárias do sistema nervoso, e a neuroimunologia, que explora a relação entre o sistema nervoso e o sistema imune.

A conjugação destes conhecimentos traduz-se por métodos diagnósticos mais precisos e, consequentemente, tratamentos mais eficazes, revelando a neurologia com uma das vertentes mais inovadoras e promissoras da medicina atual.

Este é, em linhas gerais, o universo da neurologia, uma especialidade médica que vai muito além do estudo de doenças, abraçando a fascinante complexidade do funcionamento cerebral e de todo o sistema nervoso central e periférico, e que continua a expandir suas fronteiras tanto no diagnóstico quanto na terapia neurológica.

Residência médica em Neurologia

A residência médica em Neurologia é uma etapa fundamental na formação do neurologista, permitindo que o profissional aprofunde seus conhecimentos e adquira experiência prática na área. Neste tópico, vamos falar sobre os requisitos necessários e a duração desse programa de especialização.

Requisitos para a residência médica em Neurologia

Para ingressar na residência médica em Neurologia, é necessário ter concluído a graduação em Medicina e ter sido aprovado em um processo seletivo específico para a residência em Neurologia. As particularidades do processo seletivo para residência médica serão abordadas logo a seguir no guia!

Duração da residência médica em Neurologia

A duração da residência médica em Neurologia geralmente é de três anos, divididos em diferentes etapas. Durante esse período, os residentes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na área, realizando estágios em diferentes instituições de saúde e participando de atividades de ensino e pesquisa.

Usualmente, no primeiro ano de residência, os residentes de neurologia participam de estágios em comum com os residentes de Clínica Médica e de Infectologia, em rodízio de atendimento de problemas clínicos em cenários ambulatoriais e de urgência. Tal etapa visa a desenvolver uma visão holística do paciente e a compreensão de comorbidades que possam se apresentar junto às doenças neurológicas.

No segundo e terceiro ano da residência, o residente poderá se dedicar a estágios específicos em Neurologia, tendo a oportunidade de atuar em diferentes setores, como ambulatórios sobre doenças específicas da neurologia, atuação em cenários de urgência e emergência no atendimento às principais urgências neurológicas, entre outros.

Benefícios da residência médica em Neurologia

A residência médica em Neurologia oferece inúmeras vantagens para os profissionais que desejam se especializar nessa área. Durante o programa, os residentes têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades clínicas, adquirir uma visão mais ampla sobre os diferentes distúrbios neurológicos, desenvolver a capacidade de realizar diagnósticos precisos e aprender a planejar o tratamento mais adequado para cada paciente.

Além disso, a residência em Neurologia proporciona uma formação sólida em pesquisa e permite que os residentes participem de atividades científicas, como congressos e publicações, contribuindo para o avanço da área.

Como ingressar na residência médica em Neurologia

A residência médica em Neurologia é uma opção de especialização para os médicos que desejam se aprofundar no estudo e tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico. Para ingressar nessa área, é necessário passar por um processo de seleção que envolve critérios de avaliação específicos. Neste tópico, vamos abordar como é possível ingressar na residência médica em Neurologia e quais são os critérios de avaliação utilizados nesse processo.

Processo de seleção

Como ocorre no processo seletivo das demais especialidades de acesso direto, cada instituição pode definir detalhes no processo seletivo. Usualmente, o processo se inicia com uma primeira fase constituída por exame teórico que aborda conhecimentos gerais da Medicina, divididos em cinco grandes áreas (clínica médica, cirurgia, pediatria, medicina preventiva, ginecologia e obstetrícia). Tal etapa é composta, na maioria das instituições, por questões de múltipla-escolha, porém pode ser constituída também por questões dissertativas.

A seguir, as etapas da seleção variam conforme a instituição. Muitas instituições realizam a classificação dos candidatos apenas com base no resultado de tal primeira fase e em uma avaliação curricular. Em outras, com base no resultado em tal prova, os candidatos são ordenados por ordem de classificação, e certo número deles é aprovado para a realização de uma prova prática, onde o candidato deve demonstrar habilidades clínicas básicas e conhecimentos específicos de tais grandes áreas.

Por fim, parte da nota final dos candidatos é composta, na maioria dos processos seletivos, pela análise curricular dos candidatos.

Critérios de avaliação

  1. Conhecimento teórico: É fundamental que o candidato à residência em Neurologia tenha um bom conhecimento sobre todas as áreas da medicina, abordado, como descrito acima, em provas teóricas e práticas no processo seletivo.
  2. Experiência prévia: A experiência prévia na área é um critério importante na avaliação dos candidatos. A participação em estágios, cursos e atividades relacionadas à Neurologia pode contar pontos positivos no processo seletivo, na etapa de avaliação curricular

Ingressar na residência médica em Neurologia requer dedicação e um bom desempenho em todas as etapas do processo seletivo. Além dos critérios de avaliação mencionados anteriormente, é importante destacar que a concorrência para essa especialidade costuma ser alta, o que torna necessário um bom preparo e investimento em conhecimento teórico e prático.

Rotina da residência em Neurologia

A residência em Neurologia é uma fase fundamental na formação do médico especialista nessa área. Durante esse período, o profissional tem a oportunidade de desenvolver habilidades e adquirir conhecimentos específicos relacionados ao diagnóstico e tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico. A rotina de um residente em Neurologia envolve carga horária, aprendizado e responsabilidades específicas.

Carga horária

Durante a residência em Neurologia, a carga horária pode variar, mas geralmente é intensa. Os residentes podem ter uma carga horária semanal de aproximadamente 60 horas, sendo dividida entre atividades teóricas, práticas e plantões. Essa carga horária é necessária para que o médico adquira experiência clínica e aprofunde seus conhecimentos na área. Na prática, durante diversos estágios da residência, sobretudo naqueles dedicados ao cuidado de pacientes críticos, ultrapassa-se a carga horária de 60 horas semanais.

Aprendizado

Durante a residência em Neurologia, o médico tem a oportunidade de aprender sobre uma ampla variedade de doenças neurológicas. O residente realiza atendimentos clínicos e ambulatoriais, participa de discussões de casos com preceptores e acompanha procedimentos relacionados à especialidade, como a punção lombar. Além disso, são realizadas aulas teóricas, apresentações de trabalhos científicos e discussões de artigos para aprofundar os conhecimentos teóricos do residente.

Responsabilidades do médico

Ao ingressar na residência em Neurologia, o médico assume responsabilidades crescentes ao longo do período de formação. Inicialmente, o residente acompanha o trabalho dos preceptores, auxiliando nos atendimentos e realizando atividades de rotina, como coleta de histórico e exame físico. Rapidamente, porém, o residente assume a responsabilidade por pacientes sob supervisão direta do preceptor, tomando decisões clínicas e prescrevendo medicamentos.

O residente também tem a oportunidade de participar de pesquisas, contribuindo para a produção científica na área da Neurologia. A participação em projetos de pesquisa ajuda a desenvolver habilidades de investigação e aprofunda o conhecimento científico do residente.

Áreas de atuação em Neurologia

A Neurologia é uma especialidade da medicina que se dedica ao estudo, diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o sistema nervoso central e periférico. É uma área ampla e abrangente, com diversas subespecialidades que permitem uma atuação mais específica e aprofundada. Conheça algumas das principais áreas de atuação em Neurologia:

Neurologia vascular

A neurologia vascular dedica-se ao manejo clínico de pacientes vítimas de acidentes vasculares cerebrais. Tais médicos se especializam tanto no cuidado de urgência e emergência de tais pacientes, como em seu seguimento ambulatorial, no qual se objetiva identificar os fatores de risco que levaram os pacientes a desenvolver tais quadros, e, assim, promover intervenções que reduzem o risco de que voltem a ocorrer.

Epilepsias

Dentre as especialidades médicas, os neurologistas destacam-se pelo cuidado das epilepsias, doenças que trazem alto impacto no dia a dia dos pacientes. Tais doenças muitas vezes são raras e requerem manejo específico e cuidadoso, cenário em que o neurologista ganha importância notória.

Distúrbios do Movimento

Os neurologistas atuam também no cuidado dos principais distúrbios do movimento, como a Doença de Parkinson e síndromes associadas, doenças como distonias, entre outras.

Medicina do Sono

Entre as áreas de destaque do neurologista na atualidade, tem-se a medicina do sono, que tem ganhado importância crescente com o aumento do diagnóstico de casos de insônia e de outros distúrbios do sono. Nesse sentido, o neurologista atua por meio do diagnóstico clínico e da interpretação de exames específicos, como a polissonografia, e do manejo de tais condições.

Dor

É também da alçada do neurologista o cuidado de pacientes com dor crônica, condição complexa e decorrente de diversos fatores, sendo tanto outras comorbidades do paciente, como fatores ambientais.

Neurofisiologia clínica

A neurofisiologia clínica é uma área que estuda o funcionamento do sistema nervoso por meio de exames neurofisiológicos, como eletroencefalograma, eletroneuromiografia e potenciais evocados. O objetivo é auxiliar no diagnóstico e no tratamento de doenças neurológicas por meio da análise dos sinais elétricos produzidos pelo sistema nervoso. O neurofisiologista clínico realiza os exames, interpreta os resultados e emite laudos para contribuir com o diagnóstico e o acompanhamento dos pacientes.

Neurologia pediátrica

A neurologia pediátrica é uma especialidade voltada para o diagnóstico e o tratamento das doenças neurológicas que afetam as crianças. O neurologista pediátrico atua no acompanhamento do desenvolvimento neurológico infantil, identificando e tratando doenças como autismo, paralisia cerebral, epilepsia infantil, entre outras. Ele trabalha em conjunto com outros profissionais da saúde, como pediatras, para oferecer um cuidado completo e integrado às crianças.

Cabe observar que para a especialização em neuropediatria é necessária a especialização prévia em Pediatria.

Outras áreas de atuação

Além das áreas mencionadas, existem ainda outras subespecialidades em Neurologia, como a Neuroimunologia, Neurogenética, Neurofarmacologia, Neurointensivismo, entre outras. Cada uma delas se dedica ao estudo e ao tratamento de aspectos específicos das doenças neurológicas, contribuindo para um cuidado mais abrangente e especializado.

Dessa forma, a Neurologia oferece diversas áreas de atuação, permitindo que os profissionais se especializem em uma determinada área de interesse e ofereçam um cuidado mais completo e específico aos pacientes, garantindo melhores resultados no diagnóstico e no tratamento das doenças neurológicas.

Carreira em Neurologia

A Neurologia é uma das especialidades médicas mais fascinantes e desafiadoras, dedicada ao estudo, diagnóstico e tratamento de doenças e distúrbios do sistema nervoso. A busca pela excelência na compreensão e intervenção em condições complexas do cérebro e da medula espinhal torna a neurologia uma área de atuação de extrema importância e, por consequência, altamente gratificante profissionalmente.

Perspectivas de evolução na especialidade

Dadas as constantes inovações científicas e tecnológicas, a neurologia está sempre em evolução, o que significa que profissionais da área podem esperar uma carreira dinâmica, com oportunidades de envolvimento em novas práticas diagnósticas e terapêuticas. Os neurologistas têm a chance de trabalhar na fronteira do conhecimento médico, contribuindo para o avanço do tratamento de doenças neurológicas e, em muitos casos, alterando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Conforme os avanços na genética e na neuroimagem, por exemplo, tornam-se cada vez mais sofisticados, novos campos de atuação se abrem para o especialista. Além disso, a crescente conscientização sobre a saúde mental traz a neurologia para mais perto do quotidiano das pessoas, potencializando o interesse e a necessidade de especialistas bem preparados.

Mercado de trabalho para neurologistas

Atualmente, a demanda por neurologistas é alta em diversos setores, incluindo hospitais, clínicas especializadas, centros de pesquisa e no âmbito acadêmico. Este especialista pode atuar em equipes multidisciplinares, colaborando com profissionais de psicologia, fisioterapia, neurocirurgia, entre outros, proporcionando um atendimento integral e mais eficaz aos pacientes com distúrbios neurológicos.

Além da prática clínica, o neurologista pode envolver-se em atividades de pesquisa, contribuindo para o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias. A docência também se apresenta como uma possibilidade, permitindo que o profissional atue na formação de futuros médicos e especialistas.

Especializações dentro da Neurologia

A área da neurologia está repleta de subespecialidades, permitindo que os médicos aprofundem seus conhecimentos em campos específicos. Entre essas subespecialidades estão a neuropediatria, a neurofisiologia clínica, a neuro-oncologia, a neurologia do sono, e a neurologia vascular, só para citar algumas. Cada uma dessas áreas oferece um caminho único de carreira, com suas próprias oportunidades e desafios.

Os neurologistas podem, portanto, escolher seguir caminhos que melhor alinhem-se às suas paixões e interesses, proporcionando uma sensação de realização pessoal e profissional. A capacidade de se especializar ainda mais dentro da própria neurologia aumenta as possibilidades de impacto e reconhecimento no campo médico.

Remuneração em Neurologia

A neurologia é uma especialidade médica que estuda o sistema nervoso central e periférico, englobando o estudo dos músculos. É uma área de grande importância e complexidade, e os profissionais que atuam nesse campo podem ter uma remuneração bastante atrativa.

Salário médio em neurologia no Brasil

O salário médio de um neurologista no Brasil pode variar de acordo com diversos fatores, como a experiência do profissional, a região em que atua e o tipo de estabelecimento em que trabalha. No entanto, de maneira geral, os neurologistas têm uma remuneração considerada acima da média.

Segundo dados de pesquisa salarial, um neurologista no Brasil pode receber em média entre R$ 10.000 a R$ 25.000 por mês, com variações para mais ou para menos dependendo dos fatores mencionados anteriormente. É importante ressaltar que esses valores são apenas uma referência e podem variar de acordo com o mercado de trabalho e localidade.

Referências salariais em neurologia no Brasil

Além do salário médio, é possível encontrar diferentes referências salariais para os neurologistas no Brasil. Essas referências podem ser utilizadas como base para negociações salariais ou para se ter uma ideia do panorama salarial da área.

Algumas referências salariais indicam que um neurologista com até 2 anos de experiência pode receber em média entre R$ 10.000 a R$ 15.000 por mês. Já um neurologista com 5 a 10 anos de experiência pode ter uma remuneração média de R$ 15.000 a R$ 20.000 mensais.

É importante lembrar que esses valores são apenas estimativas e que a remuneração real pode variar de acordo com diferentes fatores, como o local de atuação, a carga horária de trabalho e as especializações adicionais que o profissional possa ter.

No entanto, é possível afirmar que a neurologia é uma especialidade médica que oferece boas oportunidades de remuneração para os profissionais que se dedicam a ela.

Preparando-se para uma carreira em neurologia

Para ingressar na carreira em neurologia, o caminho inicia-se com a graduação em Medicina, seguida pela aprovação em um programa de residência médica na especialidade, que geralmente dura cerca de três a quatro anos. Este período de residência é fundamental para o amadurecimento clínico e o desenvolvimento de habilidades específicas na área.

Durante a residência, o médico é imerso em um ambiente de alto aprendizado, participando ativamente do diagnóstico e da condução de tratamentos de pacientes com patologias neurológicas, enfrentando uma gama variada de casos que irão prepará-lo para os desafios da profissão.

A residência médica em neurologia é um período de dedicação intensiva e é considerado apenas o início de uma trajetória de constante atualização e aprendizado. Após completar a residência, muitos neurologistas optam por subespecializações, cursos de aperfeiçoamento ou doutorado em áreas específicas do campo neurológico, ampliando ainda mais suas qualificações e expertise.

O potencial de contribuição social da Neurologia

A contribuição social de um neurologista estende-se para além da assistência médica direta aos pacientes. Com o aumento da expectativa de vida da população e a prevalência mais alta de doenças neurodegenerativas em idosos, como Alzheimer e Parkinson, a atuação do especialista torna-se cada vez mais crucial para a sociedade.

Um especialista em neurologia tem a capacidade, por meio de seu trabalho, de influenciar positivamente a vida de inúmeros indivíduos, promovendo não somente uma melhora clínica, mas também potencializando a reintegração social de muitos pacientes afetados por distúrbios neurológicos.

A escolha pela carreira em neurologia, por fim, reflete uma disposição tanto para enfrentar complexidades científicas quanto para oferecer um cuidado humano profundo para aqueles afetados por doenças do sistema nervoso. As perspectivas são animadoras, e o caminho está aberto para aqueles dispostos a empreender essa jornada de profundo impacto humano e profissional.

Perguntas frequentes sobre a Neurologia: esclarecendo dúvidas comuns sobre a área

A neurologia é uma especialidade médica que estuda o sistema nervoso central e periférico, incluindo os músculos. É uma área de grande importância para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças neurológicas. Neste tópico, vamos esclarecer algumas dúvidas comuns sobre tal especialidade..

O que é a neurologia e qual a sua importância na medicina?

A neurologia é a especialidade médica responsável pelo estudo, diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao sistema nervoso. É uma área importante, pois o sistema nervoso está envolvido em todas as funções do corpo humano. O neurologista é capacitado para diagnosticar e tratar uma ampla variedade de condições neurológicas, como doenças cerebrovasculares, epilepsia, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, entre outras.

Qual é a formação necessária para se tornar um neurologista?

Para se tornar um neurologista, é necessário concluir a graduação em medicina, que tem duração de seis anos. Em seguida, é preciso realizar a residência médica em neurologia, que tem duração média de três anos. Durante a residência, o médico adquire conhecimentos teóricos e práticos necessários para atuar na área.

Quais são as áreas de atuação de um neurologista?

O neurologista pode atuar em diversos campos dentro da neurologia. Algumas das áreas de atuação incluem: neurologia clínica, neurofisiologia, neurologia pediátrica, neurologia vascular, neurologia cognitiva, entre outras. Cada uma dessas áreas requer conhecimentos específicos e pode envolver diferentes tipos de pacientes e condições neurológicas.

Qual é a remuneração média de um neurologista?

A remuneração de um neurologista pode variar de acordo com diferentes fatores, como região geográfica, experiência profissional e área de atuação. Em geral, os salários na área de neurologia são considerados atrativos, sendo uma das especialidades médicas mais bem remuneradas. No entanto, é importante ressaltar que a remuneração pode variar e é influenciada por diversos fatores.

Quais são as perspectivas de mercado para um neurologista?

As perspectivas de mercado para um neurologista são bastante positivas. O aumento da expectativa de vida da população e o envelhecimento da mesma têm contribuído para o crescimento da demanda por profissionais especializados em neurologia. Além disso, avanços científicos e tecnológicos na área têm ampliado as possibilidades de diagnóstico e tratamento das doenças neurológicas, o que também impulsiona a demanda por neurologistas capacitados.

Quais são as principais dúvidas sobre a residência em neurologia?

A residência em neurologia é uma etapa fundamental para a formação de um neurologista. Alguns candidatos têm dúvidas sobre os pré-requisitos necessários para ingressar na residência em neurologia, como a necessidade de ter realizado a residência médica em clínica médica. Além disso, também surgem dúvidas quanto às exigências da prova de seleção para a residência e as áreas de atuação que podem ser seguidas após a conclusão da residência.

A neurologia é uma especialidade médica que desempenha um papel fundamental na saúde do sistema nervoso. Com conhecimentos aprofundados e habilidades específicas, o neurologista é capaz de diagnosticar e tratar diversas condições neurológicas. Se você tem interesse nessa área, é importante buscar informações sobre a formação necessária, as possibilidades de atuação e as perspectivas de mercado.

Conclusão

Embora a área da neurologia possa parecer desafiadora, a verdade é que esta especialidade oferece uma gama de oportunidades profissionais com atendimento ambulatorial, atendimento de urgência/emergência em neurologia, CAPS ou hospitais-dia, entre outros. 

A escolha da especialidade médica é um momento importante e exige uma análise criteriosa, considerando a afinidade, as habilidades e os interesses pessoais com a área. Por conseguinte, é importante que o médico leve em consideração todos esses fatores ao decidir a sua carreira. Do mesmo modo, a complexidade da neurologia não deve ser um impeditivo, mas sim um desafio a ser superado pelos profissionais que optarem por essa carreira. Em conclusão, a neurologia é uma especialidade de grandes possibilidades e desafios que certamente trará muitas recompensas, seja em remuneração, seja na realização pessoal e profissional. Todavia, o importante é sempre buscar o conhecimento e estar disposto a aprender, pois as descobertas nesse campo da medicina não param de acontecer.

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