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Endocrinologia: o que é, residência, atuação, remuneração e mais!

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Endocrinologia: o que é, residência, atuação, remuneração e mais! — Confira um guia completo sobre a Endocrinologia, incluindo informações sobre a residência médica, áreas de atuação, salário e muito mais!

A medicina é, sem dúvida, um dos campos mais vastos e abrangentes da ciência, e dentre suas muitas subdivisões, temos a Endocrinologia, uma especialidade médica voltada às patologias das glândulas endócrinas e, portanto, dos hormônios. 

Neste artigo, abordamos as áreas de atuação do médico endocrinologista, detalhes sobre a residência médica na especialidade e como funcionam os processos seletivos para ela, e sua remuneração.

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Áreas de atuação em Endocrinologia

A Endocrinologia é uma especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das doenças relacionadas ao sistema endócrino. Esse sistema é responsável pela produção e liberação de hormônios, substâncias que desempenham papéis essenciais no funcionamento do organismo. Trata-se de uma subespecialidade da clínica médica, que lida com problemas como diabetes, distúrbios da tireoide, obesidade, osteoporose, doenças da adrenal, doenças da hipófise, infertilidade, entre outros.

O médico endocrinologista tem uma prática essencialmente clínica, centrada em consultas ambulatoriais e, em alguns casos, no trabalho em enfermarias. Além disso, como para as demais especialidades, existe a possibilidade de atuação na área de pesquisa, tanto básica como clínica.

Nesse sentido, tal área se diferencia de algumas outras subespecialidades clínicas em que o médico tem maior possibilidade de atuar com realização de procedimentos – como na hemodinâmica em cardiologia, ou na realização de endoscopias pelo gastroenterologista. Alguns médicos endocrinologistas inserem, em sua rotina, o procedimento de realização de punção de nódulo tireoidiano, porém não se trata de algo comum.  Como veremos no tópico “Remuneração”, abaixo, esse deve ser um fator a ser considerado pelos clínicos que cogitam se especializar na área.

O manejo de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 constitui, sem dúvidas, a maior porção do dia a dia do endocrinologista. Atualmente, há uma grande gama de drogas disponíveis para tratamento dessa condição, recomendadas, pelas diretrizes, a depender da presença de doença cardiovascular (DCV) ou doença renal crônica (DRC); esse tema é abordado em detalhes no Extensivo de Endocrinologia do Estratégia MED – aproveite para revisá-lo com o mapa mental:

Junto ao diabetes, outro motivo principal que leva os pacientes a buscarem o endocrinologista consiste na obesidade. Tal patologia passou por grandes mudanças nos últimos anos, com a introdução de novos medicamentos em seu manejo – notavelmente, os agonistas de GLP-1. Todavia, muitos pacientes já procuram o médico desejosos de serem direcionados à realização de cirurgia bariátrica. Aproveite para revisar suas indicações com a tabela:

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Residência Médica em Endocrinologia

A Residência Médica em Endocrinologia é uma etapa importante na formação do médico que deseja se especializar nessa área específica da medicina. Neste tópico, você encontrará informações sobre os requisitos e a duração dessa residência.

Requisitos para a Residência Médica em Endocrinologia

A especialização em Endocrinologia tem como requisito inicial a formação básica de residência em Clínica Médica, com duração de dois anos. 

Posteriormente ao período de Clínica Médica, o profissional deve ser aprovado em um processo seletivo rigoroso para ingressar na residência específica de Endocrinologia, que terá duração mínima de dois anos, podendo ser seguida por residência complementar em subáreas da especialidade. O processo seletivo para a residência, como ocorre para as demais subespecialidades clínicas, inclui prova teórica, geralmente composta por questões de múltipla escolha, análise curricular e, em alguns casos, entrevistas e avaliações práticas.

Especializações em Endocrinologia

A especialização em Endocrinologia tem como requisito inicial a formação básica de residência em Clínica Médica, com duração de dois anos. 

Posteriormente ao período de Clínica Médica, o profissional deve ser aprovado em um processo seletivo rigoroso para ingressar na residência específica de Endocrinologia , que terá duração mínima de dois anos, podendo ser seguida por residência complementar em subáreas da especialidade. O processo seletivo para a residência, como ocorre para as demais subespecialidades clínicas, inclui prova teórica, geralmente composta por questões de múltipla escolha, análise curricular e, em alguns casos, entrevistas e avaliações práticas.

Rotina da residência em Endocrinologia

Durante a residência em Endocrinologia, os residentes são submetidos a uma rotina exigente, com uma carga horária composta por atendimentos ambulatoriais em ambulatórios de subáreas da endocrinologia, plantões em cenários de enfermaria, sobretudo, e acompanhamento de pacientes de outras especialidades por meio de interconsultas.

As residências médicas em geral estruturam-se em rodízios de algumas semanas (usualmente, de 4 a 6 semanas), durante as quais os residentes concentram-se em atividades específicas. Na endocrinologia , p.ex., como exemplos de rodízios, têm-se períodos em que os residentes se tornam responsáveis por cuidar dos pacientes de uma enfermaria durante o período da manhã e realizar atendimentos ambulatoriais à tarde, p.ex., em ambulatórios de manejo de diabetes, tireoide, ou doenças da tireoide; noutros rodízios, dedicam-se a responder interconsultas de pacientes internados por outras especialidades e a aprender a interpretação e realização de exames complementares, p.ex., a realização de ultrassonografia e biópsia de nódulo de tireoide.

Como ocorre nas residências das demais subespecialidades clínicas, é frequente que os residentes tenham que conciliar diversas funções, com crescente responsabilidade, tanto de evolução de pacientes internados, como cuidado de intercorrências e atendimentos em ambulatório em alguns períodos, o que eleva a dificuldade da residência.

Carga horária e aprendizado

No Brasil, a regulamentação vigente estipula a carga horária semanal de 60 horas para os programas de residência. De modo geral, as residências de endocrinologia costumam seguir tal carga horária, porém ela pode ser ultrapassada quando se leva em conta o tempo que o médico deverá voltar a seu estudo e preparação.

Os programas de residência costumam contar com planos de estudos e formação teórica dos residentes específicos. Usualmente, ocorrem aulas semanais sobre os principais temas que devem ser dominados por eles, e se espera que os residentes se mantenham atualizados pelo estudo individual de livros, artigos e pela participação em congressos.

Como ingressar na Residência Médica em Endocrinologia

A residência médica em Endocrinologia é uma especialização bastante concorrida, e para ingressar nessa área é necessário passar por um processo seletivo que avalia o conhecimento teórico e prático dos candidatos. Nesse contexto, é importante conhecer os critérios de avaliação e se preparar adequadamente para o processo de seleção.

Etapas do processo seletivo

Inicialmente, é imprescindível que o candidato possua uma graduação em Medicina, além de registro ativo nos Conselhos Regionais ou Federal de Medicina. Em seguida, é necessário que o médico tenha concluído programa de residência em clínica médica, com duração de 2 anos.

Após isso, o acesso à residência em Endocrinologia por meio de processo seletivo, composto por diversas etapas, que podem variar conforme a instituição envolvida. 

Como o processo realizado para o acesso às demais especialidades clínicas, a etapa inicial consiste em uma prova teórica, composta geralmente, por 100 questões de múltipla escolha. Uma vez que se trata de uma subespecialidade da clínica médica, tais questões são todas referentes à clínica médica – diferente do que ocorre no processo seletivo para especialidades de acesso direto, em que tal prova aborda outras áreas como cirurgia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, e medicina preventiva, ademais das questões de clínica médica.


Adicionalmente a tal prova, os processos seletivos costumam avaliar o currículo dos candidatos. Em tal etapa, são avaliadas experiências como pesquisas científicas prévias, estágios e participação em congressos. Pode ser realizada também uma entrevista, em que aspectos curriculares são discutidos pelos avaliadores e características subjetivas dos candidatos podem ser avaliadas.

Diferentemente do que ocorre nos processos seletivos para residências de acesso direto, como para Clínica Médica, a realização de prova prática é menos comum em processos seletivos para subespecialidades clínicas.

Critérios de avaliação

Para avaliação dos candidatos, os processos seletivos classificam-nos com notas em cada etapa, conforme descrito acima. Após isso, as notas de tais etapas compõem uma nota final, com a qual os candidatos são ordenados para classificação. De acordo com o número de vagas disponibilizadas pela instituição de interesse, os candidatos podem, então, ser aprovados para a residência médica.

Estratégias de preparação

Para se destacar em um processo altamente competitivo, é recomendável que o candidato invista em uma preparação estratégica, que pode incluir:

  • Participação em cursos preparatórios focados na residência médica;
  • Simulados e análise de exames de seleção anteriores da instituição de interesse;
  • Análise dos editais dos concursos de residência médica de interesse, que permite identificar os aspectos curriculares valorizados por eles; com isso, os candidatos podem apontá-los com clareza em seus currículo, aumentando as chances de receberem melhores pontuações em tal aspecto

Por fim, a preparação emocional e o gerenciamento do estresse também são indispensáveis, pois a jornada até a residência em Endocrinologia pode ser tão exigente psicologicamente quanto academicamente.

Remuneração em Endocrinologia

Quando se trata de remuneração, o salário médio de um endocrinologista pode variar de acordo com diversos fatores, como a experiência profissional, a região do país em que atua e o tipo de emprego (setor público ou privado). Em geral, a remuneração é considerada boa, principalmente quando comparada a outras especialidades médicas.

Existem algumas referências salariais para endocrinologistas no Brasil. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), o salário médio de um médico especialista no Brasil é de aproximadamente R$ 10.000,00 a R$ 15.000,00 mensais. No entanto, é importante lembrar que esses valores podem variar, e profissionais mais experientes e renomados podem ter uma remuneração maior.

Além do salário fixo, é importante destacar que os endocrinologistas também podem ter outras fontes de renda, como o atendimento particular, a participação em pesquisas e estudos clínicos, e a realização de procedimentos específicos, como a punção de tireoide.

É válido ressaltar que a remuneração em Endocrinologia pode ser influenciada por diversos fatores, como a demanda por serviços endocrinológicos na região, a disponibilidade de profissionais especializados e a carga horária de trabalho. Portanto, é importante que o profissional esteja atento a esses aspectos ao considerar ingressar nessa especialidade.

Conclusão

Em suma, entrar na residência médica da Endocrinologia requer dedicação e estudo, dada a complexidade da especialidade e a concorrência no processo seletivo. No entanto, a recompensa é a atuação em uma área ampla e em constante desenvolvimento, que proporciona ao profissional um papel relevante na saúde e qualidade de vida dos pacientes. Seja em ambulatórios, hospitais ou clínicas, o endocrinologista é um especialista de suma importância na equipe médica.

A escolha de uma especialidade médica deve considerar aspectos como realização pessoal, interesse acadêmico e afinidade com a rotina proposta. Não apenas o salário, mas principalmente, a paixão pela medicina e o compromisso com a saúde da população. Portanto, se você se interessa por Endocrinologia, este é o momento propício para aprofundar seus estudos e dedicar-se para essa bela especialidade médica.

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